Com dez anos de carreira, Priscila Borges pensou em desistir da música antes de entrar no ÍDOLOS. Titubeou em alguns momentos, como na fase Teatro, mas voltou a crescer na competição, de acordo com os próprios jurados. Nesta entrevista exclusiva, Pri Borges fala sobre sua trajetória, suas influências e seus planos para depois do programa.
Redação ÍDOLOS - Qual parte foi a mais difícil até agora?
Priscila Borges - Cada fase é um desafio enorme. Nas primeiras fases (Audição e Teatro), tínhamos que cantar só para os jurados. Agora tem o público também. Difícil...
Redação ÍDOLOS - Em um momento dos workshops, você disse que o ÍDOLOS seria sua última chance de viver de música. O que você planejava fazer?
Priscila Borges - Pararia de trabalhar com música porque isso demanda muita energia e dedicação e nosso País não dá valor a isso. As pessoas acham que é só ir lá e fazer o show, e não é. Temos que fazer divulgação, marcar ensaio, visitar os bares. O cachê, que já era pequeno, ficou menor por causa da crise e da lei antifumo, que diminuiu a frequência nos lugares.
Redação ÍDOLOS - Você pretende gravar um CD, independente do resultado do programa?
Priscila Borges - Sim, quero gravar um CD com minhas músicas e quero que as pessoas vão aos lugares para me ouvir, conhecer meu trabalho, não pelo lugar só, independente de quem está lá.
Redação ÍDOLOS - Como é seu processo de composição?
Priscila Borges - São sempre coisas que estou vivendo no momento. Não é só sobre amor, é sobre o dia-a-dia.
Redação ÍDOLOS - Sua segurança é geralmente elogiada pelos jurados. Como trabalha para passar essa segurança?
Priscila Borges - São 10 anos cantando, encarando shows com 10 pessoas num dia e 50 mil no outro. Sou muito tímida, tenho vontade de cavar um buraco no chão e colocar a cabeça igual avestruz quando desço do palco. Mas quando subo no palco e solto a voz, tudo faz sentido na minha vida.
Redação ÍDOLOS - No que mais você prestou atenção quando se preparava para o ÍDOLOS?
Priscila Borges - Respirar, concentrar no motivo de eu estar aqui e trazer meus amores no coração. Não esquecer nem um segundo daqueles que me ajudam nessa jornada. E dar o meu melhor.
Redação ÍDOLOS - O que você ouve?
Priscila Borges - Soul, jazz, blues e rock. Se for pra falar em nomes, Seal (eu como o Seal, adoro!), Alicia Keys, Sade, Miles Davis, Ray Charles, Morcheeba, Muse (estou ouvindo bastante), Pink, Lenine, Cassia Eller, Elis.
Redação ÍDOLOS - O relacionamento em uma banda é bastante difícil, talvez mais duro do que um casamento, por causa da convivência, das opiniões diferentes, de características de cada um. Para você, que trabalha com uma banda, o que é mais difícil?
Priscila Borges - É não tê-los e estar no palco sozinha. Quando estou com eles e me bate alguma dúvida, olho para eles e pronto. Agora, sozinha, a coisa é mais difícil. Sou tão fiel e tão dependente desse relacionamento estreito que já me ofereceram para fazer trabalhos sozinha que eu recusei.
4 de fevereiro de 2010
Entrevista com Priscila Borges
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